sexta-feira, 27 de julho de 2012

Futebol em modo "encarnado gaja"

O futebol é visto como sendo uma modalidades para homens de barba rija... e para o cristiano ronaldo também. É uma modalidade de grande riqueza física, com contacto corporal em níveis de agressividade semelhantes aos adoptados pelo Reinaldo numa fatídica noite oitentista e com sementeiras de muco nasal e oral dignas de latifúndios vikings. É certo que em termos de virilidade e aspereza de comportamento, na Era em que os guedelhudos escandinavos abriam crânios humanos apenas com a força do próprio punho, o futebol seria encarado como um passeio no Jardim Botânico com um recém nascido. Mas os tempos mudaram e na actualidade o futebolista é encarado como um gladiador javardão e sanguinário, o pináculo do sub desenvolvimento intelectual.

A diminuição dos padrões de agressividade média do Macho Humano, foi acompanhado pelo aumento dos mesmos na Fêmea Humana, sendo eu testemunha disso pois já alambazei uns chapadões à maneirex no trombil, tendo como é óbvio respondido com viris e másculas... lágrimas de dor... Havendo um aumento das hormonas amasculinadas nas mulheres e diga-se sem preconceitos, da taxa de álcool no sangue de muitas jovens raparigas, o passo mais importante na emancipação delas (admito que este "delas" parece muito machista, mas... não é) foi ocuparem os pelados e relvados do mundo, iniciando-se na prática do futebol, em toda a sua essência, quer na dimensão técnica, quer física, táctica e até capilar da modalidade, que há por aí muito buço witseliano a bater pé na bola.

Em Portugal o desenvolvimento e popularidade do futebol feminino ainda se encontra um pouco sub desenvolvido em relação à Europa, (até porque havia de haver uma coisa na vida em que estivéssemos atrasados em relação ao resto do continente... por acaso é só o futebol feminino) pese a dedicação de todas as jogadoras portuguesas e responsáveis desportivos. Na minha singela opinião, o desporto-rei em modo garina sofre, como muitas modalidades, de "não-benfiquização", partilhando o estatuto com o chinquilho e com o dominó taberneiro. O futebol feminino é neste momento o futsal dos anos 90, tem um potencial enorme, mas falta-lhe a visibilidade que só o Gigante Português lhe pode oferecer, e aqui é importante recordar que o futsal já era disputado nos pavilhões alvaladianos há uma porrada de anos e só saltou para os escaparates após a entrada do Glorioso.

É injusto colocar o peso da responsabilidade todo nas costas do SLB, mas o Meu Clube tem neste momento o dever cívico de criar uma equipa de futebol de 11 feminino para bem da modalidade em Portugal. Talvez pudesse optar pelo mesmo método utilizado aquando da sua entrada no pontapé na bola de pavilhão, através de um protocolo com uma equipa de 1ª divisão... sei lá, atirando assim ao calhas... o 1º de Dezembro... ah é o campeão nacional e vencedor da Taça... foi coincidência. No fundo já temos uma equipa de futsal feminino, portanto tratava-se apenas de estender o "raio de acção" do departamento, passando de uns microscópicos 42m x 25m aprox. para uns latifundiários 120m x 45m aprox. As raparigas apenas tinham que dar um bocadinho mais ao pedal. Pensem nisso... com carinho...mas não muito... elas são rijas e gostam cá pouco de mariquices... nem daquela lei que proíbe as marcadoras de golos de despirem a camisola... pronto, se calhar esta só eu é que não gosto...

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